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sexta-feira, 21 de julho de 2017

Morte do cantor Chester Bennington causa comoção no mundo e nos faz refletir sobre a depressão



Fomos pegos de surpresa nesse dia 20 julho, dia do amigo e infelizmente o dia que ficará marcado como o dia em que morreu o cantor Chester Bennington. O vocalista da banda Linkin Park foi encontrado morto  em sua casa, próximo de Los Angeles. Segundo um porta-voz da polícia local, a morte é investigada como suicídio.

O site TMZ afirma que o cantor se enforcou em sua residência. O corpo foi encontrado pouco antes das 9h locais, de acordo com a publicação. Chester era casado e tinha seis filhos.  




Chester Bennington junto ao Linkin Park foi uma das melhores bandas deste século, lançando grandes álbuns, grandes hit e lotando shows. A banda teve grandes momentos que determinou a sua grandeza, mas destaco entre 2000 a 2004 quando os álbuns Hybrid Theory e Meteora foram lançados e foram extraídos de ambos seus maiores hits e através das turnês destes dois trabalhos a banda ganhou uma legião de fãs. No terceiro trabalho da banda Minutes to Midnight o recebimento dos fãs foi boa, mas não tanto como os dois primeiros. 

A banda lançou no total sete álbuns de estúdio, mas quando a banda estava entre o quinto e o sexto trabalho a popularidade já não era tão grande, isso porque os álbuns não eram perfeitos como no começo da carreira e confesso que o sexto trabalho afastou um pouco mais a mim e outras pessoas que gostavam muito do Linkin Park, mas o sétimo trabalho que chama One More Light que foi uma tentativa de mudar estilos e fazer um som experimental voltado para o Pop deixou muitas pessoas e fãs decepcionados com a banda e isso acabou mexendo um pouco com os integrantes.


Chester Bennington lutou por anos contra drogas e álcool, e disse em uma entrevista no ano passado que já havia pensado em suicídio porque foi abusado quando criança, por um homem mais velho.  Chester já contou em entrevistas que sofria com problemas estomacais. Durante shows e eventos de divulgação do disco Meteora, sofreu com dores abdominais e passou por uma cirurgia para curar uma hérnia de hiato. Em entrevistas, ele contou que, por causa doença, chegava a sentir vontade de vomitar quando cantava. 



DEPRESSÃO NÃO É FRESCURA

A depressão é um transtorno psiquiátrico que afeta milhões de pessoas no mundo todo e chega a ser considerada o mal do século pelos especialistas. Ela é do tipo de doença que pode afetar qualquer pessoa, independentemente de sua classe social, cor, orientação sexual, religião, enfim. Qualquer pessoa em qualquer contexto, apesar de haver casos onde pessoas tem mais predisposição do que outras. Essa doença pode se tornar cada vez mais grave se não for devidamente tratada e reconhecida, culminando na pior coisa: suicídio. E mesmo assim, mesmo assim, a depressão ainda é encarada como frescura, simples pessimismo ou até mesmo falta de caráter. É encarada como uma doença de poucos, ou nem mesmo como doença, o que faz com que muitas pessoas por aí sofram com ela sozinhas, sem nenhum tipo de ajuda ou tratamento. Por isso então resolvi explicar o que é exatamente a depressão e dar dicas não só para quem está passando por isso agora, como também pra quem tem amigos e parentes nessa situação. Vamos lá. A depressão é uma doença neurobiológica, ou seja, pelo o que foi descoberto até agora ela é causada pela falta de produção de neurotransmissores responsáveis pelo bem estar, pelo sono, pela dor, apetite e por aí vai. Ela é uma alteração na química do cérebro, mas é totalmente influenciada pelo estado mental e fisiológico da pessoa. Isso significa que a depressão pode surgir de situações como a perda de alguém ou do emprego, desastres naturais, preconceito, doenças como câncer e diabetes (por serem graves/crônicas tem um peso maior no psicológico da pessoa) e até mesmo crises existenciais. Pode surgir a qualquer momento, em qualquer situação que esteja sendo difícil pra pessoa lidar. Daí vem os sintomas: humor deprimido (sentimento de vazio, tristeza, desesperança), falta de interesse ou prazer em todas ou quase todas as atividades que costumava fazer, muito ou pouco sono (aí entram as insônias), falta ou excesso de apetite que acarretam em ganho ou perda de peso daquelas de todo mundo notar, cansaço ou perda de energia, sentimentos de inutilidade ou culpa excessiva, dificuldade de se concentrar, de se lembrar das coisas em geral e de tomar decisões, além de pensamentos sobre morte e/ou suicídio, com um plano específico ou não.

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